Resumos

A Revolução Francesa - História

12/04/2012 20:29
  • Embora no século XVIII os interesses burgueses orientassem as finanças e o comércio, ainda existiam obstáculos na estrutura de propriedade e direitos feudais apoiados na ordem do Antigo Regime.
  • Verificava-se na França um crescimento demográfico expressivo. A baixa produção agrícola decorrente dos empecilhos feudais a produtividade, agravada por secas e inundações, causou acentuada elevação no preço dos alimentos, espalhando miséria e fome no território.
  • O poder ainda se alicerçava na teoria do direito divino dos reis. Essa situação passou a ser questionada pela sociedade, em meio à crise financeira do reino, provocada pela desordem administrativa, pelos custos de guerras e o gasto com a manutenção da luxuosa corte de Versalhes.
  • A organização estamental da sociedade francesa estava dividida em clero (alto e baixo), nobreza (cortesã, provincial e toga) e o terceiro estado. A sociedade era sustentada principalmente pelos tributos pagos pelo terceiro estado, constituído pela burguesia e as camadas populares (artesãos, camponeses, banqueiros, funcionários públicos, etc).
  • O iluminismo transformou-se na bandeira ideológica da Revolução Francesa ao criticar o absolutismo.

 

A Luta da Aristocracia

 

  • A França reduziu as taxas alfandegárias de produtos têxteis e metalúrgicos ingleses, prejudicando a indústria francesa. A concorrência dos produtos ingleses provocou uma onda de falência, acompanhadas do desemprego e da redução de salários.
  • Como tentativa de aliviar as crises, o ministro Calonne propôs a cobrança de impostos da nobreza e o clero, houve revoltas da aristocracia e a medida foi abandonada. Calonne demite-se e o novo ministro convence Luís XVI a convocar a Assembleia dos Estados Gerais.
  • Membros do terceiro estado exigiam a substituição da votação estamental pelo voto individual. Diante da impossibilidade de conciliar os interesses entre o terceiro estado, a nobreza e o clero, Luís XVI tentou dissolver a Assembleia. Os representantes do terceiro estado rebelaram-se e invadiram a sala do jogo da pela, onde permaneceram reunidos. Juntamente com muitos deputados do baixo clero, declararam-se em Assembleia Nacional Constituinte, jurando não se dispersarem enquanto não tivessem dado à França um Constituição.
  • Para resistir ao rei e liderar a população civil, que começava a se armar, formava-se uma milícia burguesa, a Guarda Nacional.
  • A multidão invadiu a Bastilha, símbolo do poder absolutista, onde eram encarcerados os inimigos da realeza: foi o estopim da rebelião. No campo, os camponeses invadiram e incendiaram castelos e mataram nobres. Esse período tornou-se conhecido como Grande Medo.

 

A Assembleia Nacional (1789-1792)

 

  • A primeira etapa da Revolução Francesa caracterizou-se pela atuação da burguesia nas cidades, lutando por conquistas sociais e políticas nas ruas e na assembleia e dos camponeses no interior, desabrigando autoridades e nobres de seus castelos e repartições.
  • A Assembleia dos Estados Gerais aboliu os privilégios feudais. Inspirada na Declaração de Independência dos Estados Unidos, foi aprovada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que estabelecia a igualdade de todos perante a lei, o direito à propriedade privada e de resistência à opressão.
  • Os bens da Igreja foram confiscados e transformaram-se em lastro para a emissão de uma nova moeda. Ao mesmo tempo a Constituição Civil do Clero determinou que os padres passassem a subordinar-se ao Estado, no papel de funcionários públicos.
  • Em 1791, proclamou-se a primeira Constituição da França, estabelecendo a monarquia constitucional. O rei exerceria o Poder Executivo, limitado pelo Poder Legislativo, cujos deputados seriam eleitos a cada dois anos através do voto censitário. Essa medida e outras que se seguiram – como a proibição de greves e das associações de trabalhadores - mostravam que a França estava sob comando burguês.
  • Na Assembleia Nacional, a disputa política era acirrada. Os girondinos representavam a alta burguesia e os jacobinos, inicialmente faziam parte da ala moderada, mas transformaram-se no principal elo entre os membros radicais da Assembleia e o movimento popular.
  • Um grande número de nobres migrava para o exterior buscando apoio para restaurar o Estado absolutista.  Luís XVI planejava unir-se aos nobres exilados e invadir a França com o apoio de exércitos estrangeiros, num golpe contrarrevolucionário.
  • Paralelamente, cresciam as dificuldades econômicas do governo revolucionário, desencadeando uma inflação descontrolada. Em meio a essas tensões, os jacobinos proclamaram a “pátria em perigo” e forneceram armas à população. Os revolucionários proclamam a República.

 

A Convenção Nacional (1792-1795)

 

  • A Assembleia Nacional Constituinte foi transformada em Convenção Nacional. Nas reuniões, sentados à direita ficavam os girondinos, que desejavam consolidar conquistas burguesas, estancar a Revolução e evitar a radicalização. Ao centro ficavam os deputados da Planície ou Pântano, burgueses sem posição política previamente definida. À esquerda, formando o partido da Montanha, ficavam os representantes da pequena burguesia jacobina, defensores de um aprofundamento da Revolução.
  • O rei foi guilhotinado. Vários países europeus, temendo que o exemplo francês se refletisse em seus territórios, formaram a Primeira Coligação contra a França. A Inglaterra financiava os grandes exércitos continentais para conter a ascensão burguesa da França, sua principal concorrente nos negócios europeus. À ameaça externa se somavam a crise econômica, as divisões políticas e as insatisfações gerais.
  • Os jacobinos assumem o poder, dando início ao período da Convenção Montanhesa (1793-1794). Em razão do predomínio a atuação popular, esse período caracterizou-se como o mais radical. Em 1793, foi aprovada a nova Constituição, que enfatizou o sufrágio universal e a democratização.  Os jacobinos dirigiam o país por meio do Comitê de Salvação Pública, responsável pela administração e defesa externa do país; abaixo vinha o Comitê de Salvação Nacional, que cuidava da segurança interna, e a seguir, o Tribunal Revolucionário, que julgava os opositores.
  • O governo montanhês adotou medidas que favoreciam a população, como a Lei do Preço Máximo, a venda pública de bens da Igreja e de nobres imigrados, a abolição da escravidão nas colônias, a criação do ensino público e gratuito e o fim da supremacia da religião católica e de seu clero.
  • Havia o grupo dos radicais que pregavam a ampliação das execuções, e os indulgentes, que desejavam conter a Revolução. Para resolver a disputa, Robespierre ordenou a execução dos líderes de ambos, e com isso perdeu parte do apoio popular. Aproveitando-se da situação, a burguesia retomou o poder na convenção, derrubando os líderes do partido da Montanha numa sessão que ficou conhecida como o Golpe do Termidor. Robespierre foi guilhotinado.
  • A Convenção Termidoriana permitiu a anulação da Lei do Preço Máximo e o fim da supremacia do Comitê de Salvação Pública. Nas ruas de Paris, jovens de direita assaltavam os clubes republicanos, perseguindo, intimidando e executando seus líderes, foi o chamado Terror Branco.
  • A Convenção elaborou uma nova Constituição que restabelecia o critério censitário para as eleições legislativas. O Poder Executivo seria exercido por um Diretório, formado por cinco membros eleitos pelos deputados.

 

O Diretório e a instalação do Consulado (1795-1799)

 

  • O Diretório caracterizou-se pela supremacia girondina, que sofria oposição dos jacobinos e dos realistas, defensores da monarquia. Enfrentou levantes populares internos e a continuidade das ameaças estrangeiras. Ocorre a Conspiração dos Iguais, um movimento dos sans-culottes que condenava a propriedade privada e lutava pelo fim de todas as desigualdades.
  • Destacou-se nos levantes franceses contra a Segunda Coligação a figura de Napoleão Bonaparte, jovem militar habilidoso. Os girondinos aliaram-se a Bonaparte e, sob seu comando, desfecharam um golpe contra o Diretório, o chamado Golpe do 18 de Brumário.
  • O Diretório foi substituído por uma nova forma de governo, o Consulado, formado por três representantes, sendo Napoleão um deles, o qual ajudou a consolidar as conquistas burguesas da Revolução. A aristocracia do Antigo Regime perdeu seus privilégios, o que libertou os camponeses dos antigos laços que os prendiam aos nobres e ao clero. Nas cidades, criou-se um mercado de dimensão nacional, superando os limites das atividades burguesas.
  • A Revolução Francesa, a partir de mudanças sociais e políticas, levou a França em definitivo para o capitalismo.

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A Fundação dos Estados Unidos da América - História

12/04/2012 20:27
  • A expansão econômica das colônias do norte, em questão do desenvolvimento da atividade manufatureira e comercial, chegou a fazer concorrência com a Inglaterra. Além disso, com os progressos da Revolução Industrial, o reino inglês se lançou em busca de novos mercados consumidores, o que inclui as próprias Treze Colônias. A Guerra dos Sete Anos contra a França desequilibrou as finanças do Estado inglês; os ingleses afirmavam que, por ter sido uma guerra em defesa da América inglesa contra as agressões francesas, os colonos deveriam ajudar a cobrir seus gastos.
  • A Inglaterra lançou a “Lei do Açúcar”, taxando todos os carregamentos de açúcar que não fossem provenientes das Antilhas inglesas.
  • No ano seguinte, visando ampliar a arrecadação, estabeleceu a “Lei do Selo”, segundo a qual todo o material impresso publicado nas colônias deveria receber um selo vendido pela Metrópole. Inconformados, os colonos se reuniram em Nova York, no Congresso da Lei do Selo, rejeitando o novo imposto e qualquer relação, inclusive comercial, com a Metrópole, pelo menos enquanto os habitantes das Treze Colônias não tivessem uma representação no Parlamento inglês.
  • A “Lei do Selo” foi revogada. Porém, novas taxações provocaram a oposição dos colonos e a tensão aumentou quando a guarda inglesa disparou contra a população, matando cinco pessoas em uma manifestação, episódio conhecido como o Massacre de Boston.
  • Foi elaborada a “Lei do Chá”, por meio da qual o produto passou a ser monopolizado pela Companhia das Índias Orientais. Na “Boston Tea Party”, os colonos atacaram e ocuparam três navios ingleses no porto de Boston, jogando ao mar sua valiosa carga de chá.
  • Em reação, a Metrópole promulgou as Leis Intoleráveis: o porto de Boston ficaria fechado enquanto os colonos não pagassem a indenização pela carga de chá perdida; a colônia de Massachussetts seria ocupada por tropas inglesas, os funcionários ingleses que cometessem crimes seriam julgados em outra colônia ou na Inglaterra. Ao mesmo tempo, determinou-se o controle militar inglês sobre o território a oeste das colônias, impedindo-se assim a expansão territorial.
  • Indignados, os líderes dos colonos reuniram-se no Primeiro Congresso Continental da Filadélfia, através do qual elaboraram um pedido de revogação das Leis Intoleráveis, e não atendidos, decidiram boicotar os produtos metropolitanos. No ano seguinte, no Segundo Congresso Continental da Filadélfia, optou-se pela ruptura em relação à Inglaterra e deu-se inicio à guerra, na qual as Treze Colônias receberam apoio, tardio, da França e da Espanha.
  • Em quatro de julho de 1776, foi publicada a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América, a qual se inspirava fortemente nas ideias iluministas de John Locke. Porém, o reconhecimento da Independência das Treze Colônias pela Inglaterra só ocorreu por meio da assinatura do Tratado de Versalhes, em 1783.
  • Ao final da guerra de independência, reuniu-se um novo congresso para redigir a Constituição Norte-Americana. Os republicanos defendiam a instauração de um poder central fraco e a concessão de grande autonomia para os estados. Já os federalistas acreditavam na necessidade de um poder central forte, para garantir a união permanente dos estados. A solução foi implantar uma república federativa, dotada de um poder central forte que atribuía relativa autonomia aos estados membros.
  • O novo país, fiel aos princípios de Montesquieu, estabeleceu a divisão política entre três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário). A cidadania era restrita aos homens comerciantes e latifundiários, brancos, ingleses ou descendentes. Os indígenas e os negros continuaram excluídos das decisões políticas.
  • O processo de independência dos Estados Unidos representou um momento no qual propostas iluministas forneceram as justificativas teóricas para um movimento político concreto e as bases para a edificação de um novo tipo de Estado, que perdura até hoje nos EUA. Essa ação serviu de inspiração para todo o continente e para colônias ibéricas que desejavam separar-se das metrópoles.

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Revolução Industrial - História

12/04/2012 20:25

Pioneirismo Inglês

 

  • O início do processo industrial na Inglaterra deve-se em parte a seu acúmulo de capital durante os séculos XVII e XVIII. Nesses séculos, a Inglaterra, graças a seu poderio naval e comercial, conseguiu formar uma extensa rede comercial mundial. Importante papel exerceram alguns tratados que favoreciam os ingleses. Acrescenta-se também a existência de grandes jazidas de carvão mineral, responsável pela geração de energia nas indústrias, e minério de ferro no solo britânico, matéria-prima para a construção das máquinas. Havia, além disso, uma grande população desempregada – portanto, mão de obra barata – expulsa do campo pelo processo de cercamento. Já que o custo da força de trabalho era muito pequeno, era possível aplicar grandes somas de capital em novas instalações. A Inglaterra possuía a melhor frota naval, o que facilitava o transporte de mercadorias.
  • Passo a passo, a política internacional inglesa foi consolidando sua supremacia mundial, contando com uma frota mercante cada vez maior. À frente de toda a Europa, até se destacar como a maior potência econômica. Politicamente, a Inglaterra sepultara o absolutismo e ficou estabelecida a supremacia do Parlamento inaugurando-se o Estado liberal inglês, o governo estava comprometido com o enriquecimento da burguesia.

 

Primeira Revolução Industrial

 

  • A industrialização iniciou-se com a mecanização do setor têxtil, cuja produção tinha amplo mercado nas colônias, inglesas ou não. Entre as principais invenções mecânicas do período destacam-se a máquina de fiar, o tear hidráulico e mecânico e a máquina a vapor. Com a sofisticação das máquinas, houve aumento ainda maior da produção e da geração de capitais. A mecanização alcançou o setor metalúrgico, impulsionou a produção em série e modernizou e expandiu os transportes. Há também a criação da locomotiva e barco a vapor, mas estes são difundidos só na 2° Revolução Industrial.
  • A Revolução Industrial logo alcançou o continente e o resto do mundo, chegando à Bélgica, à França e posteriormente à Itália, à Alemanha, à Rússia, aos Estados Unidos e ao Japão. Ao contrário da Inglaterra, esses países não adotaram o liberalismo econômico de modo tão pleno, assumindo atuações protecionistas. A expansão industrial estimulou o imperialismo do século XIX, gerava-se desse modo o contínuo crescimento de capital que caracteriza o sistema capitalista.
  • Para aumentar os lucros, elevou-se a especialização do trabalho. O operário moderno perdeu o controle do conjunto da produção, passando a ser responsável por apenas uma parte do ciclo produtivo de uma mercadoria. Na estrutura socioeconômica, deu-se a separação definitiva entre o capital, representado pelos donos do meio de produção, e o trabalho, representado pelos assalariados. Na maior parte dos casos, eliminou-se a antiga organização corporativa da produção utilizada pelos artesãos.
  • A partir da 1° Revolução Industrial as cidades tendem a se sobreporem ao campo, tanto em tamanho quanto em importância. As indústrias não proporcionavam boas condições de trabalho, geralmente eram quentes e úmidas, com pouca ventilação. A alimentação servida para os operários nas fábricas era insuficiente e de péssima qualidade.
  • A rigidez do ambiente fabril também se transformava em outro problema social urbano. Os operários, visando atender a demanda de seus patrões, eram obrigados a trabalhar durante várias horas. A jornada de trabalho de um jovem do sexo masculino poderia chegar até dezoito horas diárias. O grande número de desempregados forçava o trabalhador a aceitar remunerações extremamente baixas. Mulheres e crianças era a preferência, trabalhavam geralmente durante a noite ganhando, em média, um terço do que um homem adulto recebia pela mesma função. A falta de segurança também fazia da fábrica um ambiente que oferecia sérios riscos à vida dos trabalhadores. 
  • Para refletir sobre o quadro social da nova ordem industrial, os operários associaram-se em organizações como as trade unions (sindicatos).
  • Nesse âmbito de tantas transformações e mazelas sofridas pelo trabalhador, o movimento cartista foi um dos primeiros a reivindicar a participação política do operariado, a redução das jornadas e a melhoria das condições de trabalho. No documento chamado de Carta do Povo, entregue ao Parlamento, o movimento defendeu a substituição do voto censitário pelo sufrágio universal e a instituição do voto secreto.
  • Para os trabalhadores, as máquinas se transformaram na principal responsável pela situação de exploração e de desemprego em que se encontravam. Os trabalhadores quebradores de máquinas ficaram conhecidos como ludistas, pois o principal líder, supostamente um personagem, do movimento se chamava Ned Ludd.

 

Segunda Revolução Industrial

 

  • Na 2° Revolução Industrial, os fatos de maior destaque foram em relação a inventos e descobertas, dessa vez o que impulsionou foi o uso do petróleo como fonte de energia, do aço obtido a partir do ferro (Processo de Bessemer) para a construção de máquinas resistentes e duradouras, da força das águas na geração de energia elétrica – surgem as usinas hidrelétricas, a criação do motor a combustão interna, do Dínamo – transforma energia elétrica em motora, do telégrafo – melhorias na comunicação, do carro e do avião.
  • O movimento operário tende a ganhar mais organização e embasamento teórico.
  • O capitalismo entra em sua fase Financeira e Monopolista. Isso significa que a posse e controle do capital passaram para as mãos dos bancos e conglomerados econômicos. Os conglomerados monopolistas se davam de várias formas, o truste funcionava por uma fusão entre empresas do mesmo ramo (horizontal) ou pela compra de fornecedores (vertical), o cartel era a combinação de preço e o holding, a compra da maioria das ações de uma empresa por determinado grupo.
  • A especialização e divisão do trabalho são cada vez mais acentuadas.
  • Surgem novos paradigmas na produção. O taylorismo se baseia na movimentação mais efetiva dos trabalhadores dentro de um período mais curto de tempo. O fordismo trabalha com a distribuição dos trabalhadores e das máquinas no espaço, introduzindo linhas de montagem na qual cada operário ficava em um determinado local realizando uma tarefa específica enquanto uma esteira se deslocava pelo interior a fábrica. O toyotismo se preocupa com a qualidade do produto e a diminuição do desperdício.

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Iluminismo e Despotismo Esclarecido - História

12/04/2012 20:22
  • Iluminismo é o nome que se dá à ideologia que foi sendo desenvolvida e incorporada pela burguesia para questionar o poder dos reis conhecidos como absolutistas. Esse movimento filosófico iniciou-se no século XVIII, principalmente na França e na Inglaterra.
  • René Descartes foi o fundador do método racional e autor da famosa frase “Penso, logo existo”. Porém, só com Isaac Newton, houve sua aplicação na constatação da esfericidade terrestre e no entendimento de leis universais.
  • O pensador inglês John Locke, defendia a ideia de que os homens eram portadores de direitos naturais, como a vida, a liberdade e a prosperidade. Para garantir que todos os indivíduos usufruíssem seus direitos, os homens criaram os governos.
  • Locke foi o fundador do Liberalismo Político, ideia desenvolvida pelos iluministas de que a sociedade é formada por um contrato onde todos são iguais juridicamente. Nessa sociedade os indivíduos poderiam escolher e depor seus representantes. O principal instrumento do liberalismo é a Constituição, desde que liberal. No liberalismo o poder é controlado e compartilhado.
  • O francês Voltaire criticava a Igreja e o clero, embora fosse deísta; ao mesmo tempo acreditava que a liberdade de expressão era um dos direitos naturais do homem e condenava a censura. Defendia que reformas realizadas por monarcas deveriam ser assessoradas por filósofos, e procurava aproximar-se deles.
  • Montesquieu propunha a divisão do poder em três instâncias: Executivo, Legislativo e Judiciário. Dessa forma, cada poder seria autônomo para que um fiscalizasse o outro.
  • Diderot e D’ Alembert foram responsáveis pela compilação da Enciclopédia, uma tentativa de reunir todo o conhecimento humano acumulado até então, foi fundamental como instrumento divulgador dos ideais liberais para a política e para a economia.
  • Rousseau foi grande defensor da democracia como expressão da vontade geral da população de uma nação. Não considerava a propriedade privada legítima, além disso, explicava a escravidão através da ideia de que ela é socialmente construída.
  • A escola econômica fisiocrata despontou como crítica às concepções mercantilistas dominantes. Rejeitando o metalismo, os fisiocratas consideravam a terra a única fonte de riqueza, sendo o comércio e a atividade manufatureira apenas meios de fazer circular essa riqueza.
  • Adam Smith é considerado “pai da economia” e fundador do Liberalismo Econômico. Condena o controle estatal, acredita existir uma lei natural, a Oferta e Procura. A concorrência, a divisão do trabalho e o livre-comércio permitiriam que se atingisse o equilíbrio social. Incentiva a livre iniciativa e afirma que o trabalho é a única fonte de riqueza, de forma que a riqueza de uma nação seja o somatório das riquezas individuais.
  • Reis absolutistas europeus realizaram reformas de cunho iluminista, que consistiram em atenuar as tensões entre monarcas e burguesia; por meio da modernização; do aumento da eficiência administrativa dos reinos e do incentivo à educação pública, com a criação de escolas e o apoio às academias literárias e científicas. Desse modo, tentavam garantir uma sobrevida ao Estado absolutista sem alterar suas estruturas vigentes. O movimento ficou conhecido como Despotismo Esclarecido.

 

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