Resumos

Antigo Regime - História

12/04/2012 20:18
  • O Antigo Regime foi uma forma de organização social e política que ocorreu predominantemente na França no período que vai do século XVI ao XVIII.

  • Características:

·         Monarquia Absolutista;

·         Mercantilismo;

·         Sociedade estamental;

·         Desigualdades naturais entre os indivíduos;

·         Privilégio.

 

  • Muitos filósofos desta época desenvolveram teorias e chegaram até mesmo a escrever livros defendendo o poder dos monarcas europeus. Os mais importantes deles foram:

  1. Nicolau Maquiavel utiliza a razão para justificar que os objetivos devem ser atingidos, não importando de qual maneira isso seja feito. Escreveu “O Príncipe”.
  2. Jean Bodin não acreditava que fosse possível dividir o poder, diante disso, via a monarquia como a melhor forma de governo.
  3. Thomas Hobbes era contratualista e afirmava que em seu estado natural, todos os homens estão em guerra. Para acabar com o caos, a sociedade contrata um representante encarregado de manter a ordem, limitando a liberdade, mas em favor da quantia da justiça. Nesse sistema, o povo não poderia rebelar-se contra o rei. Escreveu “O Leviatã”.
  4. Jacques Bossuet defende a política com base nas sagradas escrituras, dando ao rei a imagem de “divino”. 

 

História (Pedro) - Antigo Regime.docx (38,8 kB)

 

Organização da Produção Agropecuária - Geografia

12/04/2012 20:15

Os Sistemas de Produção Agrícola

 

  • As propriedades que, por meio da utilização de modernas técnicas de preparo do solo, cultivo e colheita (uso de adubos, fertilizantes, sistemas de irrigação e mecanização), apresentam elevados índices de produtividade e conseguem explorar a terra de forma sustentável praticam a agricultura intensiva.
  • As propriedades que praticam a agricultura extensiva são as que utilizam técnicas rudimentares, com baixa exploração da terra e reduzidos índices de produtividade.
  • Na pecuária o rendimento é avaliado pelo número de cabeças por hectare. Quanto maior a densidade de cabeças, independentemente de o gado estar solto ou confinado, maior é a necessidade de ração, de pastos cultivados e de assistência veterinária. Com tudo isso, há um aumento da produtividade e do rendimento, que são características da pecuária intensiva.
  • Quando o gado se alimenta apenas em pastos naturais e a criação apresenta baixa produtividade e sustentabilidade, trata-se de pecuária extensiva.
  • Na agricultura familiar a administração da propriedade e dos investimentos necessários às decisões sobre o que e como produzir são tomadas por uma família. Em geral, o trabalho é realizado pelos membros da família, mas pode haver contratação de mão de obra no mercado.
  • Na agricultura de subsistência a produção é obtida em pequenas e médias propriedades ou em parcelas de grandes propriedades (nesse caso, parte da produção é entregue ao proprietário como pagamento do aluguel da terra), com a utilização de técnicas tradicionais e rudimentares. Não há preocupação com a conservação do solo, portanto a produção e a produtividade são baixas.
  • Em alguns casos, ao perceber que o volume da produtividade está diminuindo, a família desmata uma área e pratica a queimada para acelerar o plantio, dando início à degradação acelerada de uma nova região, a qual será brevemente abandonada – nesse caso, temos a agricultura itinerante.
  • As pequenas propriedades podem ser cultivadas em parceria, quando o agricultor aluga a terra e paga por seu uso com parte da produção, arrendamento, quando o aluguel é pago em dinheiro, ou em regime de posse, quando há a ocupação de terras devolutas.
  • O sistema de agricultura de jardinagem é praticado em pequenas e médias propriedades cultivadas pelo dono da terra e sua família ou em parcelas de grande propriedade. A diferença é que se obtém alta produtividade, pois se recorre à seleção de sementes, à utilização de fertilizantes, à aplicação de avanços biotecnológicos e às técnicas de preservação do solo que permitem a fixação da família na propriedade por tempo indeterminado.
  • Os cinturões verdes e as bacias leiteiras localizam-se ao redor dos grandes centros urbanos, principalmente em países desenvolvidos e emergentes. Neles se praticam agricultura e pecuária intensivas para atender às necessidades de consumo da população local. Após a comercialização o excedente obtido é aplicado na modernização das técnicas.
  • O cooperativismo, associação de vários pequenos e médios produtores, tem possibilitado aumentar a participação da agricultura familiar no mercado mundial.
  • Na agricultura patronal (ou empresarial), prevalece a mão de obra contratada e desvinculada da família do administrador ou do proprietário. As grandes empresas agrícolas são responsáveis pelo desenvolvimento dos sistemas em que predominam os complexos agroindustriais.
  • Nessas empresas, a produtividade é muito alta em decorrência da seleção de sementes, do uso intensivo de fertilizantes, do elevado grau de mecanização no preparo do solo, no plantio e na colheita e do acompanhamento de todas as etapas de produção. Sua produção é voltada ao abastecimento tanto do mercado interno quanto do externo.
  • Os insumos e equipamentos utilizados pela agropecuária são produzidos por indústrias especializadas. Em contrapartida, os produtos agrícolas abastecem as agroindústrias responsáveis pelo processamento de matérias-primas e de alimentos, de indústrias químicas, têxteis, de mobiliário e outros.
  • Antes da produção agrícola e pecuária, são adicionadas indústrias de máquinas, adubos, agrotóxicos, vacinas, rações, etc. Após a produção, as atividades na agroindústria, na armazenagem e na comercialização são postas em ação. Ao longo da cadeia estão envolvidos os setores de transporte, energia, comunicações, administração, marketing, vendas, seguros e outros.

 

A Revolução Verde

 

  • O conjunto de mudanças técnicas na produção agropecuária – proposto aos países pobres para resolver o problema da fome – ficou conhecido por Revolução Verde. Consistia na modernização das práticas agrícolas (utilização de adubos químicos, inseticidas, herbicidas, sementes melhoradas) e na mecanização do preparo do solo – do cultivo e da colheita – visando o aumento da produção de alimentos.
  • Tal modelo de cultivo proporcionou aumento de produtividade por área cultivada e crescimento considerável da produção de alimentos. Porém, isso ficou restrito às grandes propriedades que possuíam terras em condições ideais para a modernização, como relevo plano e condições climáticas favoráveis. Em países que não realizaram a reforma agrária e os trabalhadores agrícolas não tinham propriedade familiar, a mecanização da produção diminuiu a necessidade de mão de obra, contribuiu para o aumento dos índices de pobreza e provocou o êxodo rural.
  • O sistema mais utilizado pelos países que seguiram as premissas da Revolução Verde foi a monocultura, o que resultou em sérios impactos ambientais. Além disso, a modernização substituiu as inúmeras variedades vegetais por algumas poucas, levando à erosão genética.

 

Biotecnologia e Alimentos Transgênicos

 

  • A biotecnologia compreende o desenvolvimento de técnicas voltadas à adaptação ou ao aprimoramento de características dos organismos animais e vegetais, visando o aumento da produção e à melhoria da qualidade dos produtos.
  • A produção de transgênicos apresenta vários aspectos positivos e negativos, o que tem gerado muita polêmica. Entre os positivos, destacam-se a elevação nos índices de produtividade, a redução do uso de agrotóxicos e a consequente redução dos custos de produção e das agressões ambientais, além da criação de plantas resistentes a vírus, fungos, insetos, secas e solos ácidos. Quanto aos aspectos negativos, aponta-se sobretudo a falta de conclusões confiáveis sobre os eventuais impactos ambientais do seu cultivo em grande escala, além dos possíveis efeitos danosos à saúde humana. Outro aspecto duramente criticado é o monopólio no controle das sementes.

 

A Agricultura Orgânica

 

  • A agricultura orgânica é um sistema de produção que não utiliza nenhum produto agroquímico. A adubação do solo é realizada com matéria orgânica e o combate às pragas, com controle biológico – uso de predadores naturais. Há, também, grande preocupação em manter o equilíbrio ecológico do solo.
  • A busca por manter o equilíbrio do ambiente e de seu plantio por meio da preservação dos recursos naturais torna a produção orgânica mais dispendiosa, e esses alimentos custam mais caro.
  • Esse tipo de agricultura valoriza a manutenção de faixas de vegetação nativa, além da rotação e associação de culturas, e por isso envolve somente propriedades policultoras.

 

Geografia (Leonardo) - Organização da Produção Agropecuária.docx (40,6 kB)

 

Vírus - Biologia

12/04/2012 20:11
  • Os vírus se diferem de todos os seres vivos porque são acelulares. Eles são constituídos principalmente por proteínas e ácidos nucleicos (DNA ou RNA). As moléculas de proteínas virais formam um envoltório – o capsídio – que protege o ácido nucleico. Em alguns, o capsídio é envolvido por uma membrana lipoproteica, o envelope viral, que se forma quando a partícula viral é expelida pela célula em que se formou. Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios e possuem especificidade.

 

  • Características de seres inanimados dos vírus:

·         Não possui célula;

·         Podem se cristalizar fora de uma célula;

·         Não possui metabolismo próprio;

·         Não apresentam movimento;

·         Não possui ciclo vital;

·         Não possui crescimento nem desenvolvimento.

 

  • Características de seres vivos dos vírus:

·         Podem se reproduzir (dentro de uma célula);

·         Sofrem mutação;

·         Possuem hereditariedade.

 

  • Os vírus estão classificados em:

·         Vírus de DNA: Possui DNA como material genético.

·         Vírus de RNA: Possui RNA como material genético.

·         Retrovírus: É um vírus de RNA que possui uma enzima especial conhecida por transcriptase reversa. Esta enzima é capaz de produzir DNA a partir do RNA.

 

  • No Ciclo Lítico o vírus é capaz de aderir à parede celular, perfurando-a e nela injetando seu DNA. O capsídio proteico, formado por uma “cabeça” e uma “cauda”, permanece fora da célula. No interior dela, o DNA viral multiplica-se e passa a comandar a síntese das proteínas. As proteínas que constituirão “cabeças” e “caudas” juntam-se às moléculas de DNA viral, originando novos vírus, que por sua vez, abandonarão a célula.
  • Quando o DNA viral é lançado na célula e não assume o controle de suas atividades, a célula continua a crescer e a se reproduzir normalmente. Nesse processo, as células-filhas herdam uma cópia do DNA viral incorporado no cromossomo que recebem da célula-mãe. As sucessivas divisões dessa célula, portadoras do material genético viral, compõem o chamado Ciclo Lisogênico.
  • Todo ciclo lisogênico pode vir a ser um ciclo lítico.

 

 

  • Algumas Doenças Virais

 

·         Aids

·         Gripe

·         Resfriado

·         Varíola

·         Sarampo

·         Catapora

·         Raiva

·         Herpes

·         Hepatite


Biologia (Ralph) - Vírus.docx (97,3 kB)

 

Taxonomia e Regras de Nomenclatura - Biologia

12/04/2012 20:04
  • Atualmente os seres vivos são divididos em cinco reinos propostos por Whittaker. Cada reino inclui seres com determinadas características pré-estabelecidas, como: tipo de célula, número de células e tipo de nutrição.

  1. Reino Monera: Reúne seres procarióticos e unicelulares, autotróficos ou heterotróficos. São eles eubactérias e arqueas.
  2. Reino Protoctista: Inclui os protozoários, seres eucarióticos, unicelulares e heterotróficos e as algas, seres eucarióticos, unicelulares ou multicelulares e autotróficos fotossintetizantes.
  3. Reino Fungi: Inclui os fungos, seres eucarióticos, unicelulares ou multicelulares e heterotróficos por absorção.
  4. Reino Plantae: Reúne as plantas, seres eucarióticos, multicelulares e autotróficos fotossintetizantes.
  5. Reino Animalia: Reúne os animais, seres eucarióticos, multicelulares e heterotróficos por ingestão.

  • Além dos reinos foram criadas por Linneu outras categorias taxonômicas:

1.      Reino: Animalia

2.      Filo: Chordata

3.      Classe: Mammalia

4.      Ordem: Primata

5.      Família: Hominidae

6.      Gênero: Homo

7.      Espécie: Homo Sapiens

 

Regras de Nomenclatura

 

  1. Todo nome científico deve ser escrito em latim.
  2. Todo nome científico deve vir destacado em itálico ou sublinhado.
  3. O nome científico de uma espécie deve ser binominal.
  4. No nome científico de uma espécie, o primeiro nome corresponde ao gênero e o segundo ao epitélio específico.
  5. No nome da espécie o gênero tem sempre inicial maiúscula e o epitélio inicial minúscula. Salvo em homenagens.
  6. Autores e datas da descoberta da espécie devem vir depois do nome da espécie.

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