• A Sintaxe é a parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e a das frases no discurso, bem como a relação lógica das frases entre si.
• Sujeito é o termo da oração responsável por realizar ou sofrer uma ação ou estado. O sujeito rege o verbo.

Sujeito Determinado: é aquele que se pode identificar com precisão a partir da concordância verbal. Pode ser:

1. Simples: apresenta um só núcleo. Exemplo: A casa está abandonada / O guarda-chuva quebrou / As crianças estão no parque.
2. Composto: apresenta dois ou mais núcleos. Exemplo: O vestido e o sapato já estão na mala / Alice e Felipe são irmãos.
3. Oculto: ocorre quando o sujeito não está explicitamente representado na oração, mas pode ser identificado pela desinência verbal. Neste caso, o verbo aparece sempre em primeira ou segunda pessoa. Exemplo: Dispensamos todos os funcionários / Amas demais / Não entendi a pergunta.

Sujeito Indeterminado: é aquele que, embora existindo, não se pode determinar. O verbo deve estar na terceira pessoa do plural ou na terceira pessoa do singular seguido do pronome se, nesse último caso, o verbo não apresenta complemento direto.

Exemplo: Procuraram você por todos os lugares / Precisa-se de mão de obra especializada.

Oração Sem Sujeito: é formada apenas pelo predicado e articula-se a partir de um verbo impessoal. 

1. Verbos que exprimem fenômeno da natureza: Choveu muito na última semana / Escureceu cedo hoje.
2. Verbos ser, estar, fazer e haver, quando usados para indicar tempo decorrido ou fenômenos meteorológicos: Era noite fechada quando chegamos à cidadezinha / Está muito quente aqui / Faz dois anos que não vejo minha família / Houve um grave acidente na avenida principal.
3. Verbo haver no sentido de existir: Havia formigas na casa / Ainda há esperança.

• Predicado é o termo da oração que afirma alguma coisa sobre o sujeito e apresenta um verbo que concorda com o sujeito em número e pessoa.

Predicado Verbal: tem um verbo significativo como núcleo e não apresenta predicativo do sujeito.

Exemplo: Eles revelaram a verdade para a filha / No natal, todos ganharam presentes.

Predicado Nominal: é formado por um verbo de ligação mais o predicativo do sujeito, que é também o núcleo do predicado, e indica estado ou qualidade.

Exemplo: O homem parecia nervoso / Nosso herói acabou derrotado.

Predicado Verbo-Nominal: constitui-se de um verbo significativo e um nome, que pode ser o predicativo do sujeito ou do objeto. Dessa forma, o predicado apresenta dois núcleos.

Exemplo: Os alunos cantaram emocionados aquela canção / A despedida deixou a mãe aflita.

• Chama-se predicação verbal ao resultado da ligação que se estabelece entre o sujeito e o verbo e entre os verbos e os complementos. Quanto à predicação, os verbos podem ser intransitivos, transitivos ou de ligação.

Verbo Intransitivo: é aquele que traz em si a ideia completa da ação, sem necessitar, portanto, de outro termo para completar o seu sentido.

Exemplo: O avião caiu / A professora confia em seus alunos.

Verbo Transitivo: exige complemento para que tenha sentido completo. Pode ser:

1. Transitivo Direto: é quando o complemento vem ligado ao verbo diretamente, sem preposição obrigatória. Exemplo: Ontem comprei um livro / O sábio conhece o ignorante.
2. Transitivo Indireto: é quando o complemento vem ligado ao verbo indiretamente, com preposição obrigatória. Exemplo: Eu gosto de sorvete / Ninguém obedece às leis.
3. Transitivo Direto e Indireto: exige dois complementos, um objeto direto e um objeto indireto. Exemplo: O mensageiro entregou a carta ao capitão / O menino ofereceu um biscoito à amiga.

Verbo de Ligação: serve para estabelecer certo tipo de relação entre o sujeito e um atributo, indicando estado permanente ou transitório.

Exemplo: A ingratidão é uma forma de fraqueza / A mãe ficou preocupada com o sumiço do filho.

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• Existem diferentes tipos de entrevista, entre os quais a entrevista de emprego, a entrevista médica, a entrevista jornalística, etc. A entrevista pressupõe uma interação entre duas pessoas, cada uma com um papel específico: o entrevistador, responsável pelas perguntas, e o entrevistado (ou entrevistados), responsável pelas respostas.
• Entre os tipos de entrevista, o que costuma despertar maior interesse público é a entrevista jornalística, difundida pelos meios de comunicação orais e escritos, como o jornal falado da tevê, o rádio, o jornal escrito, a revista e a internet. Antes de ser publicada em revistas ou jornais escritos, a entrevista geralmente é feita de forma oral, quando e gravada, e depois transcrita para a linguagem escrita. Na passagem da linguagem oral para a escrita, quase sempre são realizadas modificações nas falas originais.
• Estruturalmente, a entrevista compõe-se dos seguintes elementos: manchete, apresentação, perguntas e respostas. A manchete ou título é uma parte que deverá despertar interesse no interlocutor envolvido; a apresentação é o momento em que se apresentam os pontos de maior relevância da entrevista, como também se destaca o perfil do entrevistado, sua experiência profissional e seu domínio em relação ao assunto abordado; as perguntas e respostas, basicamente, constituem a entrevista propriamente dita, na qual são retratadas as falas de cada um dos envolvidos. As perguntas costumam vir destacadas do texto.
• Entretanto, há algumas entrevistas que não seguem este padrão, ou seja, umas apresentam um roteiro mais conciso somente de perguntas e respostas, outras, ao invés de retratar as falas em seu modo literal, optam por transcrevê-las usando um discurso indireto.

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• A reportagem nos mostra como o acontecimento se deu e se constrói no desdobramento, no detalhamento, no amplo relato dos fatos. É preciso ir além da notificação, situando-se no questionamento de causa e efeito, na interpretação e no impacto. A reportagem é a soma das diferentes versões de um mesmo acontecimento, o que é fundamental para que a verdade apurada não seja apenas a verdade que se pensa que é e sim a verdade que se demonstra e tanto que possível se comprova.
• Tal como a entrevista, uma reportagem também deve ser preparada. Até porque, uma boa e grande reportagem envolve investigação, seleção das melhores fontes, leitura de documentos, conversa com os diferentes protagonistas ou personagens envolvidos na história e exige que se capte o ambiente onde decorrem ou decorreram os acontecimentos.
• Na reportagem, emprega-se uma linguagem clara, dinâmica e objetiva, de acordo com o padrão culto da língua. Embora a linguagem seja impessoal, quase sempre é possível perceber a opinião do repórter sobre os fatos ou sua interpretação. Costuma estabelecer conexões entre o fato central e fatos paralelos, por meio de citações, trechos de entrevistas, boxes informativos, dados estatísticos, fotografias, etc.

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• A notícia pertence ao gênero jornalístico e tem o objetivo de informar. Seu suporte é a imprensa escrita ou falada (jornais, revistas, internet, tevê, rádio). O locutor é o jornalista, e o destinatário, o público em geral. Os temas são acontecimentos, de preferencia inéditos, que despertam o interesse do público ao qual o meio se destina.
• A estrutura da notícia é composta por lead e corpo. O lead apresenta as informações essenciais sobre o fato ocorrido (o que, com quem, quando, onde, como, porque) e o corpo contém o detalhamento, ou o desenvolvimento do lead. A notícia é encabeçada por um título objetivo, claro e geralmente curto, que emprega predominantemente verbos no presente do indicativo. As imagens devem vir acompanhadas por uma legenda que a descreva e dê apoio à matéria.
• A linguagem jornalística adota a variedade padrão da língua, sem contudo perder de vista o universo vocabular do leitor, é impessoal e objetiva. Exige o emprego do mínimo de palavras e o máximo de informação, correção, clareza e exatidão. É construída de períodos curtos.

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